Por que reter talentos é um desafio para as startups?

As startups estão enfrentando um grande desafio: reter e manter talentos em suas equipes de desenvolvimento. Isso acontece por diversos motivos, como a alta demanda por profissionais qualificados, a competição acirrada com outras empresas do mercado, a busca dos desenvolvedores de trabalhar em projetos inovadores e disruptivos, entre outros fatores.

De acordo com uma pesquisa recente da Harvard Business Review, a taxa de turnover em startups é de cerca de 20%, o que é muito alta se comparada com outras empresas do mercado. Isso significa que, a cada 5 profissionais contratados, 1 acaba saindo da empresa em pouco tempo.

A rotatividade de funcionários pode ser muito cara para as empresas, e esse custo impacta ainda mais as startups. Quando um funcionário sai, a empresa precisa arcar com o custo de recrutar, contratar e treinar um novo funcionário. Além disso, a saída de um funcionário pode causar interrupções no fluxo de trabalho, afetar a moral dos funcionários e até mesmo impactar negativamente a reputação da empresa. Para as startups em particular, a rotatividade pode ser ainda mais problemática, já que elas normalmente têm recursos limitados e dependem muito de sua equipe para crescer e competir no mercado.

Confira abaixo uma lista destrinchada de custos associados à taxa de turnover, segundo o estudo "The High Cost of a Bad Hire and How to Avoid It" da Society for Human Resource Management (SHRM):

          1. Custos de recrutamento: incluem publicidade de vagas, agências de recrutamento, tempo e recursos gastos na triagem de currículos, entrevistas e treinamento de novos funcionários.

          2. Custos de treinamento: incluem tempo e recursos gastos na formação de novos funcionários para que possam se adaptar à empresa e realizar seu trabalho com eficácia.

          3. Custos de produtividade: a saída de um funcionário pode resultar em uma perda temporária de produtividade, pois pode levar algum tempo para que um novo funcionário alcance o mesmo nível de produtividade que seu antecessor.

          4. Custos de desligamento: incluem o pagamento de férias, indenização por demissão e outros custos legais associados ao desligamento de um funcionário.

Para enfrentar esse desafio, as startups estão adotando um novo paradigma: times enxutos com pessoas distribuídas atuando sob demanda. Esse modelo é baseado em profissionais freelancers qualificados, que trabalham em projetos específicos. O modelo distribuído permite que a equipe trabalhe de qualquer lugar do mundo, eliminando as barreiras geográficas e oferecendo mais flexibilidade na prestação de serviços, e também que as pessoas trabalhem em paralelo em diferentes partes do projeto, o que pode acelerar a finalização das tarefas.

Algumas startups já utilizam esse modelo para gerar economia para clientes. Na área de marketing de conteúdo, por exemplo, a Rock Content, é uma empresa brasileira que oferece um modelo de serviço chamado "conteúdo como serviço". Eles permitem que empresas contratem uma equipe de redatores, editores e revisores que trabalham remotamente, seguindo as diretrizes e as necessidades específicas de cada cliente.

Nesse mesmo contexto, a bounties4 surge como uma alternativa interessante para as startups que precisam aumentar sua capacidade de desenvolvimento de software sem contratar mais profissionais. Na plataforma, é possível adicionar múltiplas tasks de desenvolvimento com o mesmo investimento médio de um desenvolvedor fulltime, e ter diversos profissionais atuando nas demandas focados em entregar resultado rápido e com qualidade, sem dores de retenção e seniorização.

Reter talentos caros é um desafio para as startups, mas a adoção do novo paradigma de times enxutos com pessoas distribuídas pode ser a solução para esse problema. E a bounties4 está pronta para ajudar as startups nessa jornada, oferecendo uma plataforma de trabalho orientada a tasks e com pagamento por demanda aprovada.