Warren McCulloch e Walter Pitts criaram um modelo computacional para redes neurais baseadas em matemática e algoritmos denominados lógica de limiar (threshold logic). Este modelo abriu o caminho para a pesquisa da rede neural dividida em duas abordagens: uma abordagem focada em processos biológicos no cérebro, enquanto a outra é focada na aplicação de redes neurais à inteligência artificial.
Eles criam a primeira ideia de neurônio artificial no artigo “A logical calculus of the ideas immanent in nervous activity”, 1943.
O neurônio artificial é algo que recebe sinais como entrada, multiplica por um peso e compara o resultado contra um discriminante. Se é maior, a saída é um. Senão, é zero.
O neurônio de McCulloch-Pitts é binário, com poucos neurônios e sem técnica de ‘backpropagation’ para fitar os pesos. Pitts mostrou que uma combinação desses neurônios pode emular as portas lógicas (que são: ou, e, não) e, fazendo isto, fazer o mesmo cálculo que um computador digital.
Em 1949, Donald Hebb escreveu The Organization of Behavior, uma obra que apontou o fato de que os caminhos neurais são fortalecidos cada vez que são usados, um conceito fundamentalmente essencial para a maneira como os humanos aprendem. Se dois nervos dispararem ao mesmo tempo, argumentou, a conexão entre eles é melhorada.
Os caminhos neurais são fortalecidos cada vez que são usados.
Frank Rosenblatt, um neurobiologista, começou a trabalhar no Perceptron. Ele estava intrigado com o funcionamento do olho de uma mosca. Grande parte do processamento feito por uma mosca ao decidir fugir, é feito em seus olhos.
O Perceptron, que resultou dessa pesquisa, foi construído em hardware e é a mais antiga rede neural ainda em uso hoje. Um Perceptron de camada única foi útil para classificar um conjunto de entradas de valor contínuo em uma de duas classes.
O Perceptron calcula uma soma ponderada das entradas, subtrai um limite e passa um dos dois valores possíveis como resultado.
A ideia fundamental por trás da natureza das redes neurais é que, se ela funcionar na natureza, deve ser capaz de funcionar em computadores. O futuro das redes neurais, no entanto, reside no desenvolvimento de hardware. As redes neurais rápidas e eficientes dependem do hardware especificado para seu eventual uso.
O diagrama abaixo mostra alguns marcos importantes na evolução e pesquisa das redes neurais artificiais. O fato, é que ainda estamos escrevendo esta história e muita evolução está ocorrendo neste momento, através do trabalho de milhares de pesquisadores e profissionais de Inteligência Artificial em todo o mundo.
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